A decisão de descontinuar a publicação de ficheiros secretos surge depois do Visa, Mastercard, Western Union e PayPal bloquearam a entrada de donativos dirigidos à organização, em dezembro do ano passado.
Numa nota de imprensa, o Wikileaks indica que o corte dos "grupos poderosos" é uma "retaliação agressiva" e "ilegal" que já provocou perdas na ordem dos 95 por cento da receita da organização.
Várias empresas da banca, entre as quais o Bank of America e a Western Union, cancelaram os contratos com o website depois da plataforma ter divulgado telegramas diplomáticos norte-americanos em novembro de 2010, um caso que ficou conhecido como Cablegate.
A WikiLeaks vai agora concentrar-se na recolha de fundos para reativar o serviço, indicou o número dois da organização, Kristinn Hrafnsson, ao El País.